Tudo o que você precisa saber sobre o Axolote: características, habitat, reprodução e ciclo de vida

O axolote, também conhecido pelo seu nome científico Ambystoma mexicanum, é um anfíbio endêmico dos canais do lago Xochimilco, localizado no centro da Cidade do México. É um membro da família Ambystomatidae e possui uma característica interessante: a metamorfose não ocorre naturalmente nessa espécie, o que significa que o animal permanece em estado larval ao longo de sua vida.

Infelizmente, o axolote está atualmente em perigo de extinção devido a uma significativa diminuição da população em seu habitat natural. O animal é solitário e se comunica por sinais visuais ou químicos, principalmente durante a estação de acasalamento.

Apesar de parecer um peixe, o axolote é, na verdade, uma salamandra neoteniana. Esse termo se refere à sua capacidade de se reproduzir, mesmo mantendo as características aquáticas de seu estágio larval quando adulto.

Em raros casos, o axolote pode sofrer metamorfose e se transformar em uma salamandra terrestre. No entanto, esse processo só ocorre naturalmente por hibridismo ou em condições ambientais adversas. A metamorfose também pode ser induzida artificialmente em laboratório por meio da injeção de produtos químicos hormonais.

É importante preservar o habitat do axolote e tomar medidas para proteger essa espécie em risco de extinção.

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Axolote: Animal Mitológico

O axolote é um animal aquático originário do México, conhecido por sua aparência única e sua importância na mitologia asteca. Segundo a crença asteca, o deus Xólotl se transformou em um axolote para escapar do sacrifício, tornando-se um dos animais mais reverenciados na cultura mexicana.

Na mitologia asteca, a criação do Quinto Sol exigiu o sacrifício de todos os deuses. Xólotl, porém, conseguiu se esconder da morte ao se transformar em uma planta de milho. Quando sua localização foi descoberta, ele se transformou em mexilhões para escapar novamente. No entanto, ele foi finalmente descoberto e teve que se refugiar na água, onde se transformou em um axolote.

Devido à sua associação com Xólotl, o axolote era visto como um animal sagrado pelos astecas e era uma iguaria favorita da realeza asteca. Seu papel na mitologia e cultura mexicana tornou-o um animal icônico e popular em todo o mundo.

Apesar de sua importância cultural, o axolote está atualmente em risco de extinção. A poluição e a perda de habitat são as principais ameaças para essa espécie vulnerável. A conscientização sobre a importância dos esforços de conservação é fundamental para garantir a sobrevivência desses animais únicos e icônicos.

Mundo Cientifico

O axolote é um organismo modelo amplamente utilizado em estudos científicos atuais. Uma das principais razões para isso é que essa espécie é relativamente fácil de criar em cativeiro, o que permite que os pesquisadores estudem seus diferentes estágios de desenvolvimento. O embrião do axolote é grande e o ovo quase translúcido, o que o torna ideal para visualizar o desenvolvimento embrionário.

Outro fator que torna o axolote atraente para pesquisas é sua habilidade notável de regeneração. Essa capacidade permite que os cientistas estudem processos regenerativos que podem ser aplicados em outras áreas de pesquisa médica, como a cicatrização de feridas e a regeneração de tecidos danificados.

Atualmente, o axolote está sendo usado em pesquisas sobre defeitos cardíacos, devido à presença de um gene mutante que causa insuficiência cardíaca nos embriões. Esse modelo animal também é amplamente estudado em pesquisas sobre fechamento do tubo neural, devido à semelhança entre a placa neural do axolote e a do ser humano.

Em suma, o axolote é um organismo modelo extremamente valioso em pesquisas científicas devido à sua capacidade de regeneração, facilidade de criação em cativeiro e semelhanças com o ser humano em relação a certos processos biológicos. A utilização desse animal em estudos pode levar a descobertas significativas em várias áreas de pesquisa médica e biológica.

Habilidades Naturais Regenerativasdo Axolote

Enquanto os seres humanos e outros mamíferos vertebrados são limitados em sua capacidade de regenerar partes do corpo perdidas, o Ambystoma mexicanum, também conhecido como axolote, é um animal capaz de regenerar apêndices perdidos e até mesmo áreas específicas do cérebro. Essa habilidade única do axolote torna-o uma fonte valiosa de informação para a medicina regenerativa.

O axolote pode ser considerado uma espécie de “super-herói” da regeneração. Ele é capaz de regenerar membros, nadadeiras e até mesmo partes do cérebro após lesões. Essa capacidade se deve a um processo complexo que ocorre em nível molecular. Embora existam semelhanças entre as estruturas e sistemas do axolote e dos seres humanos, os estudos nessa área são limitados pela dificuldade de trabalhar em nível molecular com esta espécie. Os genomas do axolote são grandes, o que impede o sequenciamento completo.

No entanto, pesquisadores estão encontrando soluções para essa limitação, trabalhando com informações contidas no mRNA. Esses dados permitem descobrir os mecanismos que ocorrem no nível molecular nos processos biológicos regenerativos. Com base nesses dados, os cientistas estão investigando novas maneiras de ajudar os seres humanos a regenerar tecidos e órgãos perdidos.

A medicina regenerativa é uma área de pesquisa promissora que busca desenvolver novas terapias para tratar uma variedade de doenças e lesões. O conhecimento adquirido a partir do estudo do processo de regeneração do axolote pode ajudar a avançar essa área de pesquisa e potencialmente levar a novas terapias e tratamentos para os seres humanos.

Concluindo, o estudo da regeneração do axolote pode fornecer informações valiosas para a medicina regenerativa. Embora os estudos nessa área sejam limitados pela dificuldade de trabalhar em nível molecular com esta espécie, os pesquisadores estão encontrando maneiras de superar essa limitação. Com o avanço da tecnologia e da pesquisa, é possível que o axolote se torne uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento de novas terapias regenerativas para os seres humanos.

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Outras Caracteristicas do Axolote

Cauda

Uma das características mais marcantes deste animal é sua cauda.

A cauda do Axolote é achatada lateralmente, o que significa que é mais larga na horizontal do que na vertical. Ela é também muito longa, com cerca de metade do comprimento do corpo do animal. Essa cauda tem várias funções importantes para o Axolote.

Em primeiro lugar, a cauda do Axolote é usada para nadar. Como o animal vive em ambientes aquáticos, sua cauda é fundamental para ajudá-lo a se mover na água. A forma achatada da cauda cria uma superfície maior de contato com a água, o que aumenta a eficiência do movimento.

Além disso, a cauda do Axolote é um importante órgão sensorial. Ela contém muitas terminações nervosas, que permitem ao animal detectar mudanças na temperatura, na pressão e na composição química da água. Isso é particularmente importante para o Axolote, que é capaz de regenerar membros e órgãos danificados. Se sua cauda for amputada, por exemplo, ele pode regenerá-la completamente em algumas semanas.

Outra característica interessante da cauda do Axolote é sua capacidade de armazenar gordura. Isso é útil para o animal em períodos de escassez de alimentos, quando ele pode usar essa reserva de energia para sobreviver. A cauda também é um local importante de armazenamento de células-tronco, que podem ser usadas para regenerar tecidos danificados.

Estrutura Esquelética do Axolote

Ele possui um esqueleto peculiar, que não é completamente ossificado. Em vez disso, a maior parte do seu esqueleto é composto de cartilagem. Isso é particularmente evidente na área branquial, que é a região localizada em torno das guelras do animal.

A coluna vertebral do axolote é pouco diferenciada, embora seja possível distinguir algumas regiões distintas. Essas regiões incluem a cervical (pescoço), torácica (tórax), sacral caudal (região lombar) e sacral e caudal (região da cauda).

No total, o axolote possui cerca de 50 vértebras. No entanto, o número de vértebras na cauda pode variar entre 30 e 35, dependendo do indivíduo. O animal também possui costelas rudimentares que se estendem ao longo do seu corpo.

Embora o esqueleto do axolote possa parecer incomum em comparação com outras espécies de animais, é perfeitamente adaptado ao seu estilo de vida aquático. A falta de ossificação em certas partes do esqueleto permite que o axolote seja mais flexível e ágil na água, permitindo-lhe nadar com maior facilidade.

A Pele: Proteção, Regulação e Variedade de Cores

A pele do axolote é composta por várias camadas, incluindo a epiderme, derme, cílios, papilas e tecido glandular. Sua principal função é proteger o animal de variações ambientais e defender o corpo contra infecções causadas por micróbios.

Além disso, a pele do axolote contribui para a regulação dos níveis de água no corpo e a eliminação de resíduos. Ao contrário de outras espécies de salamandras, os axolotes não perdem a pele.

Os axolotes têm quatro genes relacionados à pigmentação da pele, o que resulta em uma ampla variedade de tonalidades de cores. Quando ocorrem mutações, novas tonalidades podem ser criadas.

A cor natural da pele do axolote tem um fundo escuro, geralmente verde acastanhado, com manchas em tons de azeitona, amarelo, laranja ou creme. Essas manchas são distribuídas dorsalmente e podem formar uma linha clara em cada lado do corpo.

Os quatro tons mutantes são leucísticos, com uma cor rosa claro e olhos pretos, albinos, com pele e olhos dourados, axantes, com um corpo cinza e olhos pretos, e melanóides, com uma pele completamente negra, sem manchas.

Além da variedade de cores, os axolotes têm uma capacidade limitada de alterar a cor de sua pele para se camuflar em seu ambiente. Isso é importante para sua sobrevivência na natureza.

Em resumo, a pele do axolote é uma estrutura complexa que desempenha diversas funções, desde a proteção até a regulação dos níveis de água no corpo. Além disso, a ampla variedade de cores e a capacidade de camuflagem tornam essa espécie fascinante para estudar e admirar.

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A Barbatana Caudal do Ambystoma Mexicanum: Anatomia e Funcionalidade

O Ambystoma mexicanum é uma espécie de salamandra que possui uma característica única em seu corpo – uma barbatana caudal. Essa barbatana é uma extensão da pele que se estende desde a parte posterior da cabeça até a extremidade da cauda. Neste artigo, exploraremos a anatomia e funcionalidade dessa barbatana.

Anatomia da Barbatana Caudal

A barbatana caudal do Ambystoma mexicanum é composta de três camadas principais: a epiderme, a derme e a camada subcutânea. A epiderme é a camada mais externa e é composta principalmente de células epidérmicas, que ajudam a proteger o corpo do animal contra o ambiente externo. A derme é a camada do meio e é composta principalmente de fibras de colágeno, elastina e tecido conjuntivo, que fornecem suporte estrutural à barbatana. A camada subcutânea é a camada mais interna e é composta principalmente de células adiposas, que fornecem isolamento térmico.

A barbatana caudal é dividida em duas partes principais: a porção superior, que se estende da parte posterior da cabeça até a base da cauda, e a porção inferior, que se estende da base da cauda até a extremidade caudal. A porção superior é relativamente estreita e é mais espessa do que a porção inferior. A porção inferior é mais larga e mais fina do que a porção superior.

Funcionalidade da Barbatana Caudal

A barbatana caudal do Ambystoma mexicanum desempenha várias funções importantes. Primeiro, ela ajuda na natação, permitindo que o animal se mova através da água com facilidade. A porção superior da barbatana é responsável por criar a maior parte da força propulsora necessária para impulsionar o animal através da água. A porção inferior da barbatana ajuda a controlar a direção do movimento, permitindo que o animal faça curvas e ajuste sua trajetória.

Além de ajudar na natação, a barbatana caudal também é importante para a termorregulação. As células adiposas na camada subcutânea da barbatana fornecem isolamento térmico, ajudando a manter a temperatura corporal do animal em um nível constante. Isso é particularmente importante para o Ambystoma mexicanum, que é uma espécie que vive em ambientes aquáticos frios.

A Cabeça: Uma Breve Descrição Anatómica

A cabeça é uma das principais estruturas do corpo humano e de muitos outros animais. Ela contém vários órgãos vitais e sistemas que permitem funções importantes, como a visão, a audição, a respiração e a alimentação. Neste artigo, vamos descrever brevemente a anatomia da cabeça de um animal não especificado.

A cabeça em questão é relativamente larga e é separada do tronco na parte inferior. Os olhos estão localizados nos dois lados da cabeça, sendo pequenos e não apresentando pálpebras. Isso pode limitar o campo de visão, e, portanto, o animal depende bastante dos sentidos do tato e do olfato para realizar suas atividades diárias, incluindo a caça.

Na boca, esse animal apresenta dentes vestigiais, pouco visíveis. Esses dentes são considerados resquícios evolutivos e podem ser encontrados em muitos animais que evoluíram de ancestrais com dentes bem desenvolvidos. Além disso, o animal possui um par de narinas, que permitem a entrada de ar para seus pulmões.

É importante ressaltar que a anatomia da cabeça pode variar bastante entre as diferentes espécies animais. A presença ou ausência de determinados órgãos e sistemas, como dentes, olhos, nariz, ouvidos, cérebro e outros, pode influenciar as habilidades e comportamentos dos animais em seu ambiente natural.

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Membros do Axolote: Características e Funções

Os membros do axolote são curtos e subdesenvolvidos em relação ao tamanho do corpo. As pernas dianteiras têm quatro dedos, enquanto as traseiras têm cinco dedos.

Apesar de sua aparência pouco desenvolvida, os membros do axolote são importantes para a locomoção e a busca por alimento. Eles usam suas pernas para se moverem no fundo da água e para cavar na areia ou lama em busca de alimento.

Os membros também desempenham um papel importante na reprodução. Durante a época de acasalamento, os machos usam suas pernas para segurar as fêmeas enquanto depositam o esperma. As fêmeas usam suas pernas para se moverem em direção aos locais de postura de ovos.

Além disso, os membros do axolote têm um papel na regeneração. Se um membro for danificado ou perdido, o axolote pode regenerá-lo em um período de tempo relativamente curto.

Em resumo, os membros do axolote são curtos e subdesenvolvidos, mas desempenham várias funções importantes, como locomoção, busca por alimento, reprodução e regeneração. Sua capacidade de regeneração é especialmente notável e tem sido objeto de estudo em pesquisas médicas para o tratamento de lesões e doenças humanas.

Identificando Machos e Fêmeas Axolote

Os axolotes são anfíbios fascinantes, conhecidos por sua capacidade de regeneração de membros e órgãos, além de sua aparência única. Mas você sabia que é possível distinguir os machos das fêmeas axolote com base em algumas características físicas?

Os machos de axolote são relativamente fáceis de identificar. Eles têm uma glândula de esgoto inchada, que se parece com uma protuberância na base da cauda. Essa glândula é coberta de pequenas protuberâncias ou papilas, que são usadas na corte e atração de parceiras. Essas papilas podem ser mais visíveis durante a época de reprodução, quando os machos estão mais ativos.

As fêmeas, por outro lado, não possuem essa glândula de esgoto desenvolvida. Em vez disso, elas têm uma cauda mais fina e reta, sem a presença de papilas ou outras protuberâncias. Além disso, as fêmeas podem apresentar uma aparência mais arredondada ou robusta em comparação com os machos.

No entanto, vale ressaltar que a identificação de machos e fêmeas axolote pode não ser tão fácil em indivíduos jovens ou imaturos. Além disso, a determinação do sexo pode exigir uma inspeção mais detalhada ou até mesmo técnicas de análise genética em alguns casos.

Em conclusão, a identificação de machos e fêmeas axolote pode ser feita com base em diferenças físicas observáveis, como a presença de glândula de esgoto inchada e papilas nos machos, e uma cauda mais fina e reta nas fêmeas. Essa informação é útil para os criadores e estudiosos desses animais, permitindo um melhor entendimento de sua biologia reprodutiva e comportamento em cativeiro ou na natureza.

Brânquias Externas do Axolote: Funcionamento e Importância

O axolote é uma espécie que possui brânquias externas, um órgão utilizado para respirar quando estão na água. Essas brânquias consistem em três pares de hastes que nascem da parte de trás da cabeça.

Cada haste das brânquias é coberta com filamentos que aumentam a superfície de trocas gasosas, permitindo que o oxigênio seja absorvido na água e o dióxido de carbono seja eliminado. Esse processo é essencial para a sobrevivência do axolote em seu habitat natural.

As brânquias externas do axolote são uma característica importante dessa espécie e também chamam a atenção de cientistas e pesquisadores. Isso porque a capacidade do axolote de regenerar tecidos, incluindo as brânquias, tem sido estudada em busca de possíveis aplicações médicas.

A regeneração das brânquias do axolote pode ter implicações no tratamento de doenças respiratórias em humanos, como a fibrose cística, que afeta a função pulmonar. Compreender como o axolote é capaz de regenerar seus órgãos pode ajudar a desenvolver novos tratamentos para doenças humanas.

A Respiração do Axolote: Uma Abordagem ao seu Pulmão

Os axolotes são anfíbios fascinantes que habitam as águas doces da América do Norte. Uma de suas características mais interessantes é sua capacidade de respirar através da pele, assim como outros anfíbios. No entanto, os axolotes também possuem um pulmão rudimentar, que pode ser usado em situações específicas.

Ao contrário de outros animais, o pulmão dos axolotes não se desenvolveu completamente, mas consiste em sacos pequenos e simples que podem ser encontrados na região torácica. Esses sacos não possuem as estruturas complexas encontradas em pulmões de outros animais, como alvéolos e bronquíolos.

Apesar disso, os axolotes podem recorrer ao uso do pulmão em determinadas situações, como quando precisam emergir para a superfície para obter ar. Isso pode ocorrer quando a água em que estão se torna pobre em oxigênio ou quando precisam de ar para atividades como a reprodução. No entanto, é importante notar que a respiração através da pele é a principal forma de respiração dos axolotes e é muito mais eficiente do que a respiração pulmonar.

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A Família Ambystomatidae: Características e Exceções

A família Ambystomatidae é composta por anfíbios que habitam principalmente a América do Norte e Central. A maioria dos membros dessa família passa por metamorfose durante seu desenvolvimento, tornando-se adultos terrestres com corpos e pernas alongados e cabeças curtas e arredondadas. Esses anfíbios geralmente vivem sob folhas ou em tocas, mas retornam aos lagos ou corpos d’água para se reproduzir.

No entanto, há uma exceção a essa regra: as espécies Ambystoma mexicanum. Esses anfíbios mantêm seu status larval mesmo quando adultos, uma vez que a metamorfose não ocorre nelas. Por causa disso, sua vida é principalmente gasta na água.

Embora os membros da família Ambystomatidae tenham algumas variações em suas características, eles compartilham muitas semelhanças. Por exemplo, a maioria das espécies tem um corpo achatado e cauda longa, que é usada para natação. Além disso, muitos desses anfíbios têm glândulas venenosas em sua pele, que os protegem contra predadores.

Embora as espécies Ambystoma mexicanum sejam incomuns em sua falta de metamorfose, elas são interessantes por outras razões. Por exemplo, esses anfíbios têm uma dieta única que consiste principalmente de presas subaquáticas, como crustáceos e peixes pequenos. Além disso, eles têm uma capacidade única de regenerar partes do corpo, incluindo membros e órgãos internos.

Em resumo, a família Ambystomatidae é composta por anfíbios interessantes e diversificados, com a maioria dos membros passando por metamorfose para se tornarem adultos terrestres. No entanto, as espécies Ambystoma mexicanum são uma exceção fascinante, mantendo sua forma larval ao longo da vida.

Conhecendo o Gênero Ambystoma e suas Espécies

O gênero Ambystoma é composto por espécies que geralmente apresentam brânquias e se reproduzem na água, onde depositam seus ovos em grupos visíveis. Esses ovos são claros e flutuam na água, permitindo que cada estágio do desenvolvimento possa ser observado claramente.

Entre as espécies mais conhecidas desse gênero estão o Ambystoma mexicanum e o Ambystoma tigrinum. O Ambystoma mexicanum, também conhecido como axolote, é nativo do México e possui brânquias externas que o permitem respirar na água. Ele é amplamente estudado pela capacidade de regeneração de seus tecidos, incluindo as brânquias.

Já o Ambystoma tigrinum, conhecido como salamandra-tigre, é encontrado em diversas regiões da América do Norte e apresenta um padrão de coloração em listras pretas e amarelas, que lembra o padrão de um tigre. Essa espécie também é capaz de regenerar seus tecidos, incluindo membros e partes do cérebro.

Embora o gênero Ambystoma seja caracterizado pela presença de brânquias, algumas espécies desse gênero perdem as brânquias ao longo do desenvolvimento e respiram pelo pulmão. Isso ocorre, por exemplo, na espécie Ambystoma opacum, conhecida como salamandra-marrom.

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Perigo de extinção Ambystoma mexicanum

O Axolote, também conhecido como Ambystoma mexicanum, é uma espécie ameaçada de extinção e atualmente é classificado como tal pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Suas populações selvagens são muito baixas, com um declínio significativo de 6000 espécimes por km2 em 1998 para apenas 36 em 2014.

A diminuição da população dessa espécie está relacionada a vários fatores, incluindo a contaminação e dessecação de lagos e canais devido ao desenvolvimento urbano e derramamento de substâncias químicas, a captura para fins medicinais, científicos e consumo humano, a introdução de espécies exóticas como carpas e tilápias, que competem por comida e são predadores naturais, e a captura excessiva de jovens que afeta a reprodução.

Para ajudar a conservar a espécie, várias estratégias têm sido implementadas, incluindo projetos de biorremediação e restauração de habitats, o Plano de Resgate Ecológico de Xochimilco em 1989 e o Plano de Ação Nacional para a Gestão e Conservação de Axolotl em Xochimilco, apoiado por governos internacionais como o Reino Unido. Alguns especialistas também propõem a criação do “Abrigo Chinampa” no lago Xochimilco como uma área de refúgio livre de pesticidas e fertilizantes químicos.

O Axolote é uma espécie endêmica que habita os canais do lago Xochimilco, no México. Anteriormente, também era encontrado no lago Chalco, que foi drenado artificialmente para evitar inundações, levando ao desaparecimento do Axolote desse habitat. A sua situação atual exige medidas urgentes para garantir a sobrevivência dessa espécie única.

Distribuição e habitat do Axolote

O Axolote, também conhecido como monstro d’água mexicano, é uma espécie endêmica que habita os canais do lago Xochimilco, no México. O lago Xochimilco é um importante recurso natural mexicano que está localizado a 2.220 metros acima do nível do mar e possui 207 quilômetros de canais, oito pequenos lagos e dois pântanos sazonais. No passado, o Axolote também habitava o lago Chalco, que foi drenado artificialmente para evitar inundações, resultando no desaparecimento dessa espécie desse habitat.

Situação atual do lago Xochimilco

O manejo inadequado do solo que faz fronteira com o lago Xochimilco há décadas tem afetado significativamente a qualidade da água e o habitat do Axolote. Atualmente, o lago é esgoto drenado, alguns tratados e outros não, e durante a estação chuvosa, que ocorre entre os meses de junho e outubro, as chuvas também contribuem para a alimentação deste lago.

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Fluxo de água do lago Xochimilco

O corpo de água do lago Xochimilco tem um fluxo de água que se move a 4m / h do sul ao norte. Na região sul, existem algumas fontes naturais que contribuem para a alimentação deste lago. No entanto, na região norte, as águas residuais têm acesso, o que tem afetado significativamente a qualidade da água e o habitat do Axolote.

Descobertas sobre a distribuição e conservação do axolote

Nos últimos anos, estudos têm sido conduzidos para entender a distribuição local do axolote, considerando seu nicho ecológico, com o objetivo de identificar áreas apropriadas para a espécie e levar isso em consideração para sua conservação.

Os resultados dessas investigações indicam que a ocorrência de Ambystoma mexicanum é limitada a onze locais em seis áreas isoladas, reduzidas e dispersas. Esses locais são principalmente encontrados em regiões onde a terra é usada para a agricultura tradicional.

Ciclo de vida único

A maioria dos anfíbios tem um ciclo de vida que inclui um estágio na água e outro na terra, passando por um processo de metamorfose entre essas fases. No entanto, Ambystoma mexicanum é uma exceção a essa regra.

Isso ocorre porque a espécie é neotênica, o que significa que não passa por metamorfose. Portanto, todo o seu ciclo de vida se desenvolve dentro da água. Durante seu desenvolvimento, o axolote passa por várias etapas, incluindo:

Fertilização dos ovos

Uma vez fertilizado, o ovo do axolote atinge aproximadamente 2 mm. Durante esse estágio, os óvulos são envolvidos em uma secreção gelatinosa que contém esperma. Nessa fase, ocorre a primeira clivagem e a formação da ranhura do polo animal.

Da Fertilização à Maturidade Sexual

O Axolotl é uma espécie de salamandra encontrada em lagos e canais do México, conhecida por sua capacidade de regeneração. É uma criatura fascinante e um assunto de estudo popular na biologia. Neste artigo, vamos explorar o desenvolvimento do Axolotl, desde a fertilização até a maturidade sexual.

Embrião

A fertilização do Axolotl ocorre externamente, onde os ovos são colocados no ambiente e esperam a fertilização pelos espermatozoides. Após 21 horas da fertilização, o embrião já é uma blástula, com uma superfície lisa. Quando atinge três dias de idade, o embrião tem uma forma alongada, com as dobras neurais começando a subir acima da área da cabeça.

Início da Formação de Estruturas Orgânicas

Entre 3 e 4 dias de idade, as dobras neurais se fundem no nível da zona espinhal do embrião. As vesículas ópticas estão se desenvolvendo, e um pequeno inchaço define a região futura onde as brânquias serão localizadas. Uma depressão aparece no ectoderma, que se tornará o primórdio do ouvido.

Aparência dos Olhos e Brânquias

Depois de 10 dias, as brânquias são alongadas e já possuem quatro pares de filamentos. A boca é marcada com mais clareza, e as gemas já se projetam das extremidades.

Incubação No dia 12, começa o processo de eclosão, onde a larva realiza movimentos convulsivos, destacando a camada de gelatina que a cobre.

Larvas

Os jovens são considerados larvas, desde a eclosão até quatro meses. Nesta fase, eles possuem apenas cabeça, brânquias e corpo. Os membros se desenvolverão mais tarde. Nas primeiras horas de vida, as larvas de Axolotl se alimentam de alguns restos de vitello, mas muito em breve precisarão de microalgas, como a spirulina, para nutrir e se desenvolver ainda mais.

Crescimento de Jovens e Idade Adulta

Quando o Axolotl tem entre 4 e 12 meses, é considerado jovem, geralmente com cerca de 5 centímetros. A partir dos 13 meses, começa a fase em que pode se reproduzir, pois é sexualmente maduro.

Reprodução

Nos Axolotls, a maturidade sexual é alcançada por volta do primeiro ano de idade. Apesar disso, eles mantêm seu estado larval. É a partir desse momento que as diferenças entre machos e fêmeas são mais visíveis. Uma dessas características é a inflamação na área do esgoto. Nos machos, as glândulas de esgoto estão inchadas e tendem a ser mais finas e têm uma cauda mais longa do que as fêmeas.

A atividade sexual do Axolotl é geralmente à noite. Para acasalar, os machos não têm comportamentos associados ao namoro.

Características, Alimentação, Digestão, Fecundação e Neotenia

O axolote, cientificamente chamado de Ambystoma mexicanum, é uma espécie de salamandra endêmica do México. É um animal bastante interessante e muito estudado por cientistas, devido às suas características únicas. Neste artigo, falaremos sobre a fecundação, neotenia, alimentação e digestão do axolote.

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Fecundação

A fecundação do axolote começa com o macho secretando esperma da costa através da abertura cloacal. Esse envoltório granular é depositado em uma rocha ou na areia. A fêmea se aproxima do saco e o absorve pelo esgoto para fertilizar os ovos que já estão em seu corpo. A fêmea deposita entre 100 e 600 ovos durante a oviposição. A largura da configuração varia, podendo variar de 40 a 1500, dependendo da idade e tamanho da fêmea. O tempo de incubação dos ovos fertilizados é de 12 a 18 dias e pode ser afetado pela temperatura do ambiente.

Neotenia

O axolote é um animal que mantém a forma larval durante toda a vida, o que é conhecido como neotenia. A degeneração da glândula tireóide impede o processo de metamorfose, fazendo com que o animal atinja a maturidade sexual sem sofrer mudanças morfológicas. A neotenia permitiu que o axolote sobrevivesse em ambientes aquáticos com pouca comida.

Alimentação

O axolote é um animal carnívoro que tem uma dieta variada de acordo com a fase de desenvolvimento. Os jovens se alimentam de restos do saco vitelino e microalgas. Quando já estão mais desenvolvidos, passam a comer larvas de insetos, pequenos pedaços de carne e vermes. Quando adultos, a dieta é composta por filhotes recém-nascidos de peixes, lagostas, vermes aquáticos, como o tubifex, lesmas, insetos, girinos de sapos, caracóis, larvas de mosquitos e vermes.

Digestão

O trato digestivo do axolote é simples e curto. Os alimentos são absorvidos juntamente com a água e engolidos inteiros. A digestão começa no esôfago, que secreta um tipo de muco que contém enzimas digestivas. A comida passa pelo estômago, que é do tipo glandular e possui 3 zonas: coração, fundo e piloro, onde a digestão continua. Em seguida, a massa de comida passa para o intestino, que é curto no axolote. A digestão é complementada por órgãos como o fígado e o pâncreas, que produzem enzimas digestivas e fluidos biliares para auxiliar na digestão das gorduras.

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