Pesquisadores da Embrapa Desenvolveram “plásticos” Biodegradáveis e Renováveis

Além de ajudar a prevenir a poluição, os plásticos biodegradáveis também pode ser usado para fertilizar culturas e limpar o solo.

Os plásticos biodegradáveis apareceram na década de 1970, mas não foi até o ano 2000 que eles se tornaram amplamente conhecidos em todo o mundo.

O crescimento da população e o aumento da urbanização aumentaram a demanda por embalagens de plástico; há necessidade de aumentar a conscientização ambiental através da utilização de produtos sustentáveis, como plásticos biodegradáveis.

É produzido usando recursos renováveis, como amido, celulose e mandioca. Durante a fabricação, sua estrutura molecular é alterada para que os laços entre suas cadeias de carbono não sejam tão fortes quanto os de plástico comum.

Cientistas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola) desenvolveram um material biodegradável semelhante ao “plástico”

Em 180 dias se decompõe e torna-se comestível.

Cientistas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola) desenvolveram um material biodegradável semelhante ao “plástico”. O material pode ser reciclado e reciclado em outros materiais. Ele ainda usa matérias-primas que podem ser produzidas a partir de fontes renováveis.

A gelatina, que é feita a partir de cartilagem e tendões, é o ingrediente principal, como é encontrado naturalmente em vacas. Em uma entrevista a a Revista Oeste, o inventor disse que o novo material contém nanocristais de celulose da árvore de eucalipto e uma resina de pinheiro que impede que os micróbios cresçam. Os cientistas preveem que o dispositivo pode tornar-se comercialmente disponível em dois anos.

O Laboratório Nacional de Nanotecnologia para a Agricultura, que está localizado na Embrapa Instrumentação, hospeda a pesquisa. Serão necessários 180 dias para que o plástico biodegradável se decomponha completamente. O material plástico é biodegradável e, portanto, comestível.

Existem diferentes tipos de embalagens de alimentos, cada uma com suas próprias características e propriedades, que são destinadas a proteger diferentes tipos de alimentos, disse Liliane. “Os filmes de gelatina que desenvolvemos são muito fortes; eles são antimicrobianos e têm altas propriedades de barreira de oxigênio, por isso são ideais para embalagens de alimentos.”

A pesquisa que levou a este produto durou cinco anos. É o resultado de um doutorado que Liliane fez no Brasil, em parceria com a Embrapa Instrumentaço e com a Ufscar e na França, na Grenoble Alpes University.

Créditos: Revista Oeste.

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